Cantiga de roda
O Cravo brigou com a rosa,
Debaixo d’uma sacada;
O cravo saiu ferido
A rosa, despedaçada!
EXALTAÇÃO AO VERBO AMAR...
Solano Brum
Me pego no Gerúndio do verbo amar;
(Estou com tudo e não estou prosa!)
Vejam só - Ninguém vai acreditar
Num Cravo embestado pela rosa!
Se, na história houve altercação
E o Cravo, por amor, saiu vencido,
Prova: Sexo forte é frágil na paixão;
Chora de tristeza pelo bem perdido!
Nada se compara ao nosso amor!
Conjugamos o verbo e seus tempos
Fartando-nos do mel e seu sabor!
Não quero conjugar: “Eu amarei...”
“Amando” em todos os momentos,
Tal a beleza do Verbo que exaltei!
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TROVA DE AUTOR DESCONHECIDO- POR MIM.
“Essa Professorinha
Que tem o dom de ensinar;
Por ventura ou desgraça minha
Ensinou-me o Verbo Amar!”
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Imaginem: Está na canção de Frederico de Brito, em LIÇÃO DE AMOR.
Ele pergunta ao Professor “o que era amor, por causa do verbo amar!”
E ele, responde como no primeiro Verso acima, sobre o verbo amar, como o Discurso em Versos:
“Amor, conheci só um,
Substantivo comum,
Às vezes comum de dois!”
E termina:
“Pois há quem tal verbo adore.
Também há muito quem chore
Por já o ter conjugado!”
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