Tudo para nessa hora morta, e, lá fora,
O vento sussurra como num lamento!
Ponho-me a lembrar de ti, nesse momento
E lá no fundo, sinto que minh’alma chora!
Essa ausência de ti, sempre me apavora...
Não sei onde ir... Tampouco, a nada invento!
Os papéis picados, todos, lanço-os ao vento,
Cismo que chegarão as tuas mãos, sem demora!
Neles estão os versos que a ti escrevo...
E vou rasgando-os e lançando-os p’los ares,
Qual náufrago lança pedido de socorro!
Vem depressa, senão, depressa morro!
Sendo o vento forte, olhá-lo, não me atrevo,
E a dor da solidão é pesar dos meus pesares!
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Poesia, como interação ao 5. Soneto TUDO PARA, dos 7 Belíssimos Sonetos da Poetisa Sônia de Fátima Machado Silva, em sua Pg. T 7123467, do dia 29/11/2020, - todos do seu Livro de Bolso SONETOS PARA UM AMOR.
Esta Poesia foi publicada no dia 08/12/2020, no RECANTO DAS LETRAS. 7130561