UMA HOMENAGEM AO CAIXEIRO VIAJANTE, NO SEU DIA primeiro de Setembro
TROVA
Solano Brum
“-Chegou o seu pedido Senhora...”
Insistente, bate as palmas no portão!
Linda mulher atende sem demora
Ao Caixeiro com a encomenda à mão!
INTERAÇÃO A TROVA ESCRITA EM 1998
PRIMEIRO DE SETEMBRO/1998
FINAL DE SÉCULO.
O MASCATE
Solano Brum
Diferente, fui mascate ambulante!
Nasci com pés dos andarilhos!
Um comércio muito relevante
Que me rendera alguns filhos!
“Bon Vivant” fora dos trilhos,
O admirável comerciante!
Vendendo, esquecia os brios
Pela facilidade constante!
Com utensílios e panos brocados;
Varando fronteiras distantes,
Passava por rico Senhor...
Sorrindo, aceitava os fiados
Criando os filhos das amantes
Nesse belo comércio promissor!
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OBRIGADO MEU CARO POETA PELA LINDA INTERAÇÃO
NAQUELE TEMPO
Quando havia o cacheiro viajante,
Também existia o propagandista,
Exerciam atividades semelhantes,
Ambos fazendo esparsas visitas...
Levando mercadoria,
Que no lugar não havia,
E por ser interessante,
Sempre cobravam à vista...
Quando havia o cacheiro viajante,
Também existia o propagandista..
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OBRIGADO MEU CARO POETA. ESTOU ESPERANDO A INTERAÇÃO. SEMPRE PUBLICO, SEJA ELA MAIS BELA QUE MEU TEXTO, ou não, EU A PUBLICO
Um Piauiense Armengador de Versos
Eu quero lhe agradecer por ter escrito O MASCATE. Não, somente, por ter sido um trabalho de destaque mas, também, por ter me trazido à lembrança um desse personagem, que por causa dele, indiretamente, recebi uma "lapada" de minha mãe. Estou escrevendo esse causo. Caracas! Você é um poeta completo! Não pensei que fosse desembocar neste final. Tem os poetas grandes e tem os grandes poetas, você está no meio desses.