Estou publicando esse Soneto, a pedido.
Na primeira, por ter escrito em 17/7/1977
Tempos atrás, a pedido da Poetisa LILIAN BENTIM, 24/04/2017; pela segunda vez, e o comentário da Poetisa AHAVAH, que muito estimo;
Agora, pela terceira vez, para muitos que ainda não leram:
Ele continua na pag 19 de Minha Escrivaninha.
Ficarei honrado se algum dos meus Iguais o visitar.
AMOR ANTIGO
Solano Brum
Passaste por mim… Tão antiga a idade
Que nos levou à grande separação
Que, nem percebeste ser eu – na ocasião,
O que depois, acreditei ser inverdade…
Quem sabe reconhecera-me? A vaidade
Refutava em seu olhar… E, por ilação,
A percebi, mas, reservava nele, a verdade
De ser eu o seu amor, hoje e desde então!
No entanto, havia dúvida no teu rosto…
O mesmo, tantas vezes beijado, escondia
Nas tênues linhas, traços de desgosto…
………………………………………..
Ah! Meu amor! Sejas, agora, conformada!
Vendo-me, quem sabe se tua alma lhe diria:
Passaste por quem amas e ainda és amada!
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OBRIGADO CARÍSSIMA POETISA.LINDA INTERAÇÃO PARABÉNS.
AQUELE AMOR ANTIGO.
Doce Val
Meu amor há quanto tempo,
Neste rolar da vida e anos,
Nesta distância infinda procurando,
Sorrindo alegria, chorando enganos.
Há quanto tempo meu bem,
Que seguimos pela vida,
Aprendendo cada um sozinho,
A valorizar cada lágrima caída.
Há quanto tempo, o tempo,
Era belo, manso e inocente,
Nem pensar em adeus, se queria
Esse era o tempo da gente.
Há longo tempo meu amor,
A saudade vive a me maltratar,
E aquele amor que hoje lembro,
Nem sei por onde mais procurar.
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