ELA
Solano Brum
Obtém-se o melhor mel da abelha;
De Ofir, ouro puro dentre os demais!
Para um incêndio, basta uma centelha;
Os belos ocasos são das tardes Outonais!
Na vida, para tudo fazemos planos...
Assim, idealizei com ela, lado a lado,
Beijo por beijo, desde os dezessete anos,
O Poema de amor, de ouro, ataviado!
A força de seu olhar, meu sangue agita;
Atraente como - àquela – de Menelau;
Doce, linda e quente como a Sulamita!
Meu sonho constante... Nunca fantasia!
Minha estória de amor sem tomo final;
Mulher para quem dedico toda Poesia!
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MUITO HONRADO MEU CARO POETA, SUA INTERAÇÃO AO TEXTO POÉTICO "ELA"
"ELA"
Feita as águas de verão vem sem aviso,
Remodela o mundo, que cantou Vinicius...
Quer a vida intensa, por todos solstícios,
Cala a nossa voz com tantos improvisos...
Manequim discreto, entre tantas, rainha,
Que se faz divina, por seu dom do amar.
Não tem ideias contra, as prendas do lar,
Ama cantar, tal à sua bela voz, convinha...
Revive nos sonhos e cada um mais lindo,
O plano de ser mãe e por ele tem rezado,
Com brilho no olhar dum ser hipnotizado...
Espalha alegrias, ao mostrar-se sorrindo;
Declama poemas que irão ser lembrados,
Nos céus e na terra e por anjos sagrados...
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