JUSTIFICAÇÃO
Solano Brum
Não há luxo pra beber minha cachaça;
Copo raso e dois dedinhos por medição!
Porventura, quem bebe, bebe desgraça?
Há sempre argumento para justificação!
Quem me atende no boteco lá da praça
Sabe que gosto de sorvê-la com limão!
Jamais troco meu copinho pela taça...
Objeto social... Não lhe ponho a mão!
Bebo e choro, mas, nunca me emendo...
Em pano velho não se faz novo remendo;
Ferida antiga sangra e a dor não passa!
Bebo neste ou noutro boteco qualquer!
É pela ingratidão de uma mulher,
Razão do por que bebo minha cachaça!
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Pegando carona e agradecendo, no Comentário da Poetisa GISELE VITORINO DE PAIVA
-I- TROVA – CACHAÇA
Solano Brum
A cachaça tenta aliviar o sofrimento
Mas, só quando se perde a lucidez!
Concordo mas só depois do seguimento
Uma após outra, que vem a embriaguez.
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ESTOU AGRADECENDO, COLETIVAMENTE AOS POETAS QUE INTERAGIRAM NESTA PÁGINA - MOTIVO:
ME ENCONTRO UM TANTO ADOENTADO - MAS, NADA QUE PREOCUPA.
OBRIGADO POETA, ESTOU LIZONGEADO.
LEMBRANÇAS:
Humberto Cláudio
Cachaça já bebi, mas vi o efeito.
Prefiro resolver na sobriedade.
Quando a lembrança trás junto a saudade,
Aceito, que doe menos. Sim, aceito.
Mas para um amor que outrora foi desfeito,
Só um outro amor trará felicidade.
E a vida segue na normalidade...
O que passou, passou... Não tem mais jeito.
Mas que se esquece, eu sei: nunca se esquece.
É como um fogo frio, que ora aquece;
Como um vulcão, renasce e causa estrondo,
Só para atormentar quem já sofreu.
Ergo a cabeça e digo: sou mais eu!
= = =
OBRIGADO MEU ILUSTRE MESTRE.
Bela poesia pela ingratidão.
Beba sim , mas com moderação.
A bebida abaixa a estima/
E eleva a pressão, haja coração.
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Bebo para esquecer a minha amada
Embriagado, vejo-a sorrindo para mim
Seu corpo exala perfume de jasmim
Por onde anda aquela desafortunada?
= = =
LEMBRANÇAS
Cachaça já bebi, mas vi o efeito.
Prefiro resolver na sobriedade.
Quando a lembrança trás junto a saudade,
Aceito, que doe menos. Sim, aceito.
Mas para um amor que outrora foi desfeito,
só um outro amor trará felicidade.
E a vida segue na normalidade...
O que passou, passou... Não tem mais jeito.
Mas que se esquece, eu sei: nunca se esquece
É como um fogo frio, que ora aquece;
Como um vulcão, renasce e causa estrondo,
Só para atormentar quem já sofreu.
Ergo a cabeça e digo: sou mais eu!...
Nas letras me deleito e me escondo.
= = = =
A tal cachaça eu não bebo não bebo
O vinho do Porto me alegra mais
Quem bebe muito pode cair no chão
E essas quedas nunca são normais.
= = = =
Solano escreve com graça,
Eé gente igual a gente,
quem sabe bebê cachaça,
não quer saber de aguardente!
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ASIM DIZIA MEU AVÔ PATERNO
BEBO UM DEDO DEITADO PRA PARAR EM PÉ
POIS SE BEBER UM DEDO EM PÉ
ELE ME MANDA PRO INFERNO..
RELAÇÃO AMOROSA
Só tive com água ardente,
Uma relação tão intimista,
Que mui respeitosamente,
Jamais lhe perdia de vista...
Havia um rito permanente,
Como nem Deus acredita,
Só tive com água ardente,
Uma relação tão intimista
Que o efeito era diferente,
poderia ser equilibrista...
Amor igual esse da gente,
Que a qualquer dor resista
Só tive com água ardente...
Joaquim Veríssimo Ferreira Filho
Beber cachaça é dilema
Que abate moral e emoção
Por dependência ou problema
Ou por farra e degustação!
GRATO MEU ILUSTRE POETA.
"Eu não sei se beber
Vai me fazer esquecer
Mas eu tenho que confessar
Que dela eu vou sempre lembrar."
GRATO MEU ILUSTRE POETA
"Num domingo de lazer,
seja em qualquer estação,
Gostosa de se beber,
é cachaça com limão."