(I) UM PORRE POR ELA
Solano Brum
Hoje tomei um porre! Eu me excedi;
Portanto, aceito o castigo imputado
Aos atos cometidos... Isto porque vi
A minha frente, nesse triste sábado,
A minha ex amada... E, ao seu lado,
Um garboso mancebo... E me atrevi
Chamá-la e eis que ele, acabrunhado,
Não levou em conta o tanto que bebi!
Isso acontece quando não se pensa;
Quando, alguém penetra o coração ❤️
E o que é certo as vezes se dispensa.!
Se, pela audácia apanhei ou se bati,
Que importa, se, a cara está no chão,
Como paga pelo amor que eu perdi!
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(II) AMOR E ÓDIO
Solano Brum
Vivo a te odiar o mais que posso...
Sou frágil a essa força aterradora!
O que era meu; tão seu ou tão nosso
É um castelo derruido que apavora!
Tenho lembranças do teu sorriso;
Muitas lembranças dos teus beijos.
São as brasas de que agora piso;
Indução que me afoga em desejos!
Meu ódio é imensuravelmente...
Sendo louco, me ataca de repente
Como se, dono de minha solidão.
E porque sofro entre o sim e o não,
Não passo a página que tanto leio
De uma só frase: Amo-te e te odeio!
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( II ) O DEUS EROS
Solano Brum
O amor é estrela que tem me perseguido;
Meu destino é iluminado por seu clarão!
O amor é sublime; portanto, não duvido...
É a doce flecha que Cupido tem à mão.!
Sentimento que abrange todo Universo,
Encontrado, fora e dentro do coração!
O elogio ao belo deus em prosa é verso
Foi, de Pausanias, no Banquete de Platão.
Eros detém Ares, sua força e poderes,
A temperança é domínio aos prazeres,
Fluido, pois, entra e sai sem ser notado.;
Eros impera num coração apaixonado,
Exerce poderes sobre o vil preconceito,
Benquisto pelos deuses e o mais eleito!
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OBRIGADO POETA. SUA PRESENÇA, BE COMO A DE TODOS, SEMPRE ME FAZ FELIZ!
REDEMOINHO POÉTICO
Vem nas cores do Sol ainda no batente,
Versos sobre amor, paixão e bem viver...
Quase um ardil poético tornando quente,
Saudades de alguém que preenche o ser...
Como se a poesia fosse parte da mente,
Dos que como Eu, ver o céu quando ler;
Conversa com Eros, tal se fosse gente,
Pedindo pro cupido, me unir com você....
Para os ouros de Pitágoras em repente,
Replicarem o Sol da vida sem escurecer...
Redemoinhos poético tão envolventes,
Que amor e ódio deixam-se descrever...
E embriagam-me olhando o sol poente
Tentando em sua luz o divino, perceber,
E tomado de paixão pelo transcendente...
Vi moldado em verso a essência do ser...
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OBRIGADO POETA.
"Com um "Porre por Ela"
Você nos brindou aqui
Com outras odes na janela
Muita admiração por ti.
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MUITO LINDO MINHA AMIGA. PARABÉNS E OBRIGADO POR SUA VISITA.
RESUMINDO OS TRÊS
Cristina Gaspar
'Através d'um porre homérico
A desilusão virou ódio e amor
Tornei-me um tanto colérico
Só agora sei o que perdi
Não dei valor ao sentimento
Eros fez o seu trabalho aqui
Deixei passar o tempo do arrepender
Agora me resta o cansaço
Difícil é te esquecer'