CASA VAZIA
Solano Brum
Volto de férias... Estive ausente;
Parece que passei mil anos fora!
A casa é um museu que apavora;
Não é a de antes a minha frente!
Quem a viu, antes de eu sair,
Com belas flores desabrochando,
Espanta-se por vê-la quase cair
Justo sobre quem está voltando!
Casa velha... Não, igual a minha;
Por amor deixei com ela, e agora...
Eis o que vejo qual assombração!
Assim ficou minha vidinha...
Com aparência triste, por fora;
Por dentro, um sofrido coração!
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Interação com a Poetisa MARISE CASTRO, na Poesia DE FEITIÇOS E MAGAFONES DE ACORDAR em 31/07/2022
QUEM SOU EU?
Solano Brum
Pela Providência, salvei os Hebreus; (*)
Vindo do sol, eu aqueço vosso Planeta;
Por minha causa, Oh! Pobre Prometheus!
Eu uni os corações de Romeu e Julieta!
Mas eu destruo o erguido há mil anos; (**)
Derreto o ferro; eu forjo o aço;
Venci a Guerreira e seus planos; (***)
Sou o “relâmpago” riscando o espaço!
Na mão do mágico, eu sou mistério,
D’uma centelha, promovo explosão;
Corro à noite, pelo chão do cemitério... (****)
Comigo, o homem mata, assa e come;
Para ver-me, Deus lhes deu plena visão
E quem me tem conquista ou passa fome!
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(*) O Fogo que impediu as tropas avançarem sobre os retirantes de Moisés;
(**) O fogo que destrói em poucos minutos algo erguido há mil anos;
(***) A Jovem guerreira J D’Arc, que ansiava por uma nova ordem para a França, e,
(****) “Fogo-Fatuo” (Chamas impressionantes que aparecem nos cemitérios de tempos em tempos, azuladas, sobre a superfície.
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TANAFOBIA
Solano Brum
“-Deus que me livre dessa sua morte!”
Não quero nem preparado estou...
Saio daqui, talvez, vá pro pólo Norte;
Nem deixarei recados pra onde vou!
Pobre de mim, que nada tenho,
“- Nem cachimbo pra deixar pra ela!”
Toda riqueza no prego do empenho,
Só do cinto, sobrou-me a fivela,
Que apertou meu ventre esfomeado,
Muitas vezes estando eu na solidão,
Roncou deveras pelo pouco que comeu!
Não tenho nada, pobre e desgraçado,
Quero distância dessa horrível aparição,
Pra nunca, nunca ter que lhe dizer adeus!
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Versos enviados ao Poeta Herculano Alencar, para o seu Soneto O BEIJO DA MORTE. Em 29/jul/2022
TROVA
Solano Brum
O acordo e a corda
E o mundo desabou...
Por dinheiro, acorda;
A outra, o enforcou!
Com um beijo a traição,
No romper da madrugada!
O meu osculo de paixão
Surpreendeu a minha amada!
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Meu Mestre, sempre sua presença é uma honra em minha página. Aprendemos contigo (eu principalmente) e fico agradecido a Deus por tê-lo conhecido. OBRIGADO POETA
MISTÉRIOS DA VIDA
Jacó Filho
O fogo que nos dá vida,
Esse mesmo que nos queima.
A chama sempre erguida,
É o princípio que reina,
No plano espiritual
A Água tem luz igual,
Mas que não é percebida
Por quem em apagar, teima,
O fogo que nos dá vida,
Esse mesmo que nos queima.
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Deixo aqui meus agradecimentos meu caro Poeta, por essa Belíssima Interação.
CASA VAZIA
Poeta Olavo
"Quando algo é abandonado
Mesmo por alguns momentos
O coração fica decepcionado
Com tanto desalento."
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Ao meu Ilustre Poeta, meus agradecimentos pela linda Interação.
TROVA - INTERAÇÃO
Joaquim V F Filho
Temos na palma da mão
Na tela d'um celular
A excelente opção
De ler de cpartilhar
Que acho extraordinário
Receber visita e comentário
Vistar e comentar!
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COMPARTILHAR com o Poeta Joaquim V F Filho
Solano Brum
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Com os Ilustres Escritores,
Traz união e encanto,
Qual ramalhete de flores.
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INTERAÇÃO AO POETA J F Filho
Solano brum
J D’Arc sofreu com os desmandos
Num período que ela enfrentou...
Mas seus ideais foram derrotados
No maldito fogo que a queimou!
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MUITO ME INVAIDECE, MEU CARO POETA, TER-TE EM MINHA PÁGINA, QUE A OFEREÇO A TODOS. OBRIGADO.
DECÍFRAME OU TE DEVORO
Ele é um monstro terrível, insaciável.
Onívoro, devora tudo que alcança,
Inútil tentar feri-lo com uma lança,
Que ele a devore é o mais provável.
Em sua fúria, quanto mais come mais cresce,
Como uma peste, nada fica aonde passa,
Tudo some, como uma nuvem de fumaça,
Só depois de saciado ele adormece.
Vez por outra tem seus momentos de aventura,
Quando voa livremente pelas alturas
Acomodado pelas narinas do dragão
Mas apesar de seu temperamento quente,
Quando domado ele é tão inocente,
Aprisionado nas bocas de um fogão.
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