Solano Brum
Eu fiz de contas... Pensei que amava
E meu amor, transcendia limitações!
Sobre o muro, enamorado, espiava...
Via flores em quaisquer das Estações!
Um dia, acordei em meio às tentações...
O corpo, frágil, imberbe, demonstrava
- Sem que eu percebesse – Inovações
Que, pelo pudor, pouco se comentava!
Obedecendo – Aquela época – a libido,
Por muito tempo, olhei o lado proibido,
Sem jamais lhe revelar minha paixão!
Por tanto olhar, já me sentia o dono,
De quem, à noite, a burlar meu sono,
Levava-me aos deleites da fascinação!
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Reedição
Poesia enviada ao Poeta Jota Garcia, no dia 25/12/2021, como Interação, ao seu Soneto: PLANO ARRISCADO.
Também, foi declamada pelo Poeta Maurício de Oliveira, no CHÁ DAS CINCO.
(II) DRAMAS
Solano Brum
Às vezes, Poeta, o destino nos é cruel...
Uma estória triste, não requer contá-la!
Para algumas, nem haja, talvez, papel...
O próprio enredo exige então rasgá-la!
Possivelmente a minha, a tua se iguala,
Com uma dosagem a mais chegada a fel!
A tristeza é tanta que o coração se cala...
Não há como apagar do peito o fogaréu!
Mesmo assim declaro o mal acontecido:
- Meu sonho no alvorecer foi destruído
Condenando-me a pisar na derrocada!
E era aquele... “Olhar por sobre o muro”
Àquela d’outrora que em vão procuro
E que pensava fosse minha Namorada!
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Poesia deixada como INTERAÇÃO NA PÁGINA DO Poeta ANTONIO GALDINO, em 30/06/2022 "Cama E Mesa, Que Beleza!”
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(III) SEGUNDA FEIRA... NÃO!
( I )
Solano Brum
A noite de sábado, a beleza expressa;
Estrelas brilham perante meu olhar!
Mas quero que passe bem depressa...
Tenho muito no domingo a festejar!
Pela manhã, olho o céu de beira mar
E no quintal, o churrasco já começa...
Dezesseis horas, o flamengo vai jogar...
Samba e cerveja... Vai rolar à beça!
Eu gosto de um domingo cheio de sol;
A praia é perto, acompanho o pessoal
E de lá só saio quando a fome chama!
Depois, varo a noite contando prosa...
Na segunda, minh’alma está dengosa
E sem motivos prá deixar a cama!
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Poesia enviada a Poetisa JANETE SALES DANY, em 27/06/2022. Como Interação. Ao seu Soneto "Segunda Feira".
(IV) SEGUNDA FEIRA... NÃO.
( II )
Solano Brum
“- Segundas feiras, não me acorde cedo...
Gosto de ficar um pouco mais na cama!”
Pedido feito ao meu amor, em segredo,
Quando me aposentei e vesti pijama!”
Já não tenho mais a bendita chama
Que queimava o corpo e metia medo.
Seguidas lavas que o vulcão derrama;
Que não aquece, hoje, sequer um dedo!
Mesmo assim ela insiste que eu acorde;
Que eu pule da cama... E me sacode;
Que lhe obedeça, queira ou não queira!
Mas tem os dias certos a tal peleja...
Que virem à cama; que o céu troveja,
Não acordo cedo na segunda-feira!
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(V) COBRA CASCAVEL
Solano Brum
A serpente faz parte da natureza...
Vive em seu habitat em constância!
Dizem que, fez uso de sua esperteza
Para iludir a Eva em sua inocência!
Quero, desse repetiu, boa distância...
Imagina se, da palha, tem a leveza?
Logo dirão: Ah, quanta ignorância...
Mas num bote, ela voa, com certeza!
Só o “Instituto Butantan” a quer...
Quem a leva, um dinheirinho logra,
E gasta com o que bem lhe aprouver!
Eu não gosto, mas após a lua de mel,
Chegando a casa, vi a minha sogra,
Que era a própria cobra cascavel!
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Versos na Página do Poeta Francisco de Assis Góis, como Bem Humorada Interação, em 24/06/202, em seu Soneto “NATUREZA DA COBRA”
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(VI) AO POETA FERREIRA ESTEVES
AGRADECIMENTO
Solano Brum
Obrigado Poeta. Dizes que, sou tecelão;
Que as malhas do que escrevo, encanta!
Mas, na verdade, tudo sai do coração
E sem saber d’onde vem me espanta!
Às vezes escuto: Levanta... “Levanta,
Tenho prá ti, uma nova inspiração!
“Vai; escreve.” - Não quero! Com oitenta
Anos, tudo é difícil, assim, de supetão!
De dia não ando só, nem atravesso ruas,
Vestem-me e levam-me onde não quero, (*)
E sou proibido de ver a noite belas luas!
Mesmo assim, vou tecendo essa manta,
Pra cobrir, quando me for, assim espero,
Meu corpo exausto, sob a Terra Santa!
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(*) João, Cap 21 v 18 .
Verso deixado na página do Poeta Ferreira Estevão, pelo seu comentário a página deste Poeta, nos Versos da Terceira Semana - 24/06/2022
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(VII) UM BEIJO
Solano Brum
Um subtil beijo!Apenas um beijo,
Sendo força produzida pelo amor,
No instante que, era luz e desejo
Sua doce boca, aberta como flor!
E eu beijava tendo a permissão,
Num quarto iluminado pela lua.
Os meigos pés pisavam o roupão
Que a deixava totalmente nua!
Acendeu-me o desejo o seu olhar;
O mesmo fogo que queimou Adão
E o levara, no Paraíso, a pecar!
Amor, se verdadeiro tem poder;
Ao morrer, renasce da explosão
D’um fragoroso beijo de prazer!
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Essa Interação chegou-me por E-mail, por isso, tive que transcrevê-la, mas, ficou tão linda que me apaixonei. Obrigado Poetisa.
REVEZES DA VIDA
Maria de Fátima Delfina de Moraes
Ah, meu amor,
A vida traz tantos desenganos,
Vem bagunçar todos os planbos
E até sucumbimos ao desamor!
Ah, meu amor, te juro
que, muitos dos meu ais
Tamb´penm não escrevo jamais
Pois há tanta dor que discunjuro...
Minhas letras, jamais eu abandono,
É o que me faqz caminhar e fortelece
Curando tantas nefastas amarguras!
e em m eio a essa conjuntura,
O que por fim me enriquece?
A Poesia a recompor meu lado humano.
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Meu grande e ilustre Poeta, quanta honra! Obrigado caríssimo.
TEMPESTADE POÉTICA
Jacó filho
Termos a mente varrida,
Por versos em tempestade,
Dá pras almas evoluídas,
A poesia por majestade.
E quando Solano Brum,
Com nossa mente é UM,
Pela beleza trazida,
Concede por amizade,
Termos a mente varrida,
Por versos em tempestade...
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Disse-me o Poeta Armengador:
"Rapaz, eu juro que se escrevesse metade do que você escreve, mudaria meu pseudônimo para Dez Piauienses Armengadores de Versos, porque você vale por dez de mim."
AO POETA ARMENGADOR DE VERSOS
Um agradecimento
Solano Brum
Não há motivos para tanto espanto,
Porém, muito me alegra a exaltação.
Mas, existem outros iguais no Recanto
Os quais, de nós, merecem a louvação!
Com largos passos, vencendo o escaleno
Que o destino apontou-me desde criança
Vou subindo... Sem me sentir pequeno
Defronte às mentes de maior sabança
Como a tua, caro Poeta improvisador
De Versos que, tem no rosto, só alegria,
Somada a esse teu talento puro e Santo!
Amizades, nós as fazemos com amor...
Por isso, tendo a tua, - por galhardia -,
“Não há motivos para tanto espanto!”
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