Romanos 8 24
Solano Brum
Grita solidão! Grita um pouco mais
Ou tanto quanto às vezes anteriores!
Quem me deu espinhos e não as flores,
Há de ouvir, por certo, tantos “ais!”
Os desgostos são caminhos desiguais;
Masmorras em castelos dos horrores!
Juntos, são irmãos das infinitas dores,
Ou espectros que seguem vendavais!
No meu peito, se sentem comensais;
Que vestem minha própria fantasia;
Trazem lirismo à minha inspiração...
E quanto aos gritos? E os teus “ais?”
"Embora enfeitem as minhas Poesias,
São punhais que ferem meu coração!"
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Obrigado Poetisa. A alma Poética fala de amor e também de Solidão!
SOLIDÃO E DESGOSTO
ErivasLucena
A solidão noite e dia,
Me acomete em agonia
Nos meus versos a vomito
Ressoa como um grito!
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SOLIDÃO E DESGOSTO
Solano Brum
Coração dilacerado,
Pela falta desse amor...
Vivo só, inconformado,
Em solidão do amargor!
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Enquanto um diz que é um "Paradoxo", o outro, inteligentemente o classifica "catarse"; quando, na verdade, é o Veu que cobre a quem espera uma inspiração. Todavia, tudo não passa de uma composição Lírica a qual nos deleitamos. Obrigado meu caro Poeta.
SOLIDÃO E DESGOSTO
VEU DA SOLIDÃO
Jota Garcia
Vivo a compor estes versos tristes,
Que muitos olhos irão umedecer,
Enquanto sinto que estou a morrer
Desde o negro dia em que partiste.
A solidão me cobre como um manto,
Em meio à multidão estou sozinho.
Ando desolado e em desalinho,
Quando o sol se vai, durmo em qualquer canto.
Ao raiar, trôpego me levanto
Com os trajes sujos da poeira,
Que importa se me cobre a sujeira,
Nem se as aves ecoam o seu canto.
As lentes dos meus olhos só enxergam
Imagens baças de um mundo cruel,
Onde em taças é servido o fel,
O próprio veneno que em si carregam.
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SOLIDÃO E DESGOSTO
Solano Brum
Ela é o véu que cobre
Aquele que se sente só.
Seja o rico ou o pobre
Fere e não sente dó.
Cobre-me esse manto
Labutado em oração...
É Lirismo no Recanto;
Do Poeta, a inspiração!
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Caríssima, é profundo o Lirismo de sua alma. Dar ordens à solidão, é não temer sua braçada. Obrigado por sua Ilustre visita.
SOLIDÃO E DESGOSTO
Poesia
Najet Cury
Afasta-te, solidão! Leva de mim teu sabor!
Em minha vida, so adentra o calor
Do abraço aconchegante e "caliente",
Da esperança sorridente,
Das alvoradas de encanto e cor!
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