SONETO - I -
Solano Brum
... Meus olhos estão perdidos pelos olhos dela...
A caminhar me perco estando os meus perdidos!
- Para que me serve o que o sonho me revela,
Estando eu sem noção dos meus sentidos?
Os olhos são lúcidos, convidativos, atrevidos
Mas, me submetem à exigência da cautela!
Por todo o tempo dos meus tempos já vividos,
Jamais vi, tão belos olhos quanto os dela!
E vendo-me envolvido nos elos das querelas,
Entre as cores do caleidoscópio flamejante,
Tateio na inocência do que parece escuridão...
Ah! Que delirante sou! - Quanta fascinação!
A refulgência ao meu olhar a cada instante
Vem (Oh, Deus! como crer?) de duas estrelas!
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Obrigado meu caro Poeta. Sua presença sempre ilumina mais e mais a minha página.
AMOR HIPNÓTICO
Jacó Filho
Querendo ter nossas vidas independentes,
Sequer um milagre, nós jamais admitimos.
De loucas reações quando juntos sorrimos,
Tivemos um susto, mas ficamos contentes.
Tal qual um colegial, com flores, ofertando,
Pergunto seu nome num medo que sacode,
De ganhar um fora num tremor que eclode,
Por ter esta chance, que me via arriscando...
Transmutar em alegrias nossas existências,
Num amor hipnótico, que no bem equilibra,
Tão nobre união desde que tenhamos fibra,
Pra criar as magias, que burlam inocências,
Tornando palpável, o sonho que nos excita,
Que é formar uma família das mais bonitas.
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Parabéns Poeta!
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