POEMA - XXIII -
Solano Brum
Vejo teus olhos em cada coisa que miro,
Como flecha lançada na direção certa...
No pôr do sol que da janela, tanto admiro,
Nas cores d’uma flor, se lhe pego aberta!
Vejo teus olhos como um sinal de alerta,
E do lugar em que estou, acato e me retiro...
Valiosa gema que a minha atenção desperta
E por amor me gasto, por amor, suspiro!
Aonde quer que eu olhe, vejo, no teu olhar
Duas esferas negras, como noites sem luar,
Duas constelações perdidas nos espaços...
Dois pontos de partidas, visando direções
Em que se veem as incandescentes paixões,
Num carrossel de fogo, para os teus braços!
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TROVA (Exaltação)
Solano Brum
-...Ó meu Deus de amor!
Deixa-me ver sua face gloriosa
Para quando, desta, eu me for,
A passagem seja-me vitoriosa!
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Obrigado meu amigo Jacó. Sua interação é a prova de que estamos de mãos dadas nesse Recanto das Letras.
Jacó Filho
Vejo no céu teu retrato,
E nos teus olhos, estrelas.
Por teu amor fiz um trato,
Pra jamais cansar de vê-las...
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