POESIAS - XXVIII -
(Após a festa de Halloween,
voltando para casa.)
Pareceu-me sonho... Pelo que vi, diria
ter surgido a minha frente, avultante,
dentre as trevas, em noite a fantasia,
a “Mulher de Negro” verossimilhante.
Pela intuição ou ação da aguardente,
de fato, eu vi... E o inconcebível, ria.
E era tão inconteste quanto evidente,
o fogo em seu olhar naquela noite fria!
No brilho da seda, o feitio plissado
deixava à mostra, a torneada perna
e o colo dos seios em decote ousado.
Ainda hoje, sóbrio e cheio de emoção,
Aceito de Bakios, a Diva da Taberna...
Mas na Praça, porque a Assombração?
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